A data 24 de abril marca o Dia da Solidariedade Feminista contra as Transnacionais, um dia no qual as mulheres do Brasil e de todo o mundo denunciam o poder das empresas transnacionais, as grandes corporações que exploram nossos trabalhos, vidas, corpos e territórios. Em 2022, as mobilizações denunciam, especialmente, a indústria da guerra.
Neste dia, relembramos as mais de mil vítimas da queda do edifício Rana Plaza, em 2013, em Bangladesh. Rana Plaza era um complexo de oficinas têxteis precárias, onde trabalhavam principalmente mulheres, em regime análogo à escravidão. Desde então, as famílias lutam por justiça e as organizações denunciam a impunidade das empresas transnacionais, como Walmart, GAP e Zara, que exportavam e vendiam as roupas produzidas ali.
A aliança entre as empresas transnacionais, a militarização e os Estados perpetuam o poder e a violência. O crescimento do porte de armas no Brasil sob o governo Bolsonaro aumentou os números da violência contra as mulheres e a tornou mais letal.
No campo, as empresas do agronegócio e da mineração, que promovem desmatamento e destruição, estão cada vez mais militarizadas. Pessoas ligadas a essas empresas agem com violência, expulsando as pequenas agricultoras e os pequenos agricultores e comunidades tradicionais de suas terras, para expandir sua produção e seus lucros.
Com informações do site Capire.
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